Olha, de repente me bateu uma saudade, uma coisa diferente, uma saudade do sorriso
sem dor, do abraço por inteiro, de um simples gesto.
Uma vez me perguntado você sente dor do braço? Respondi:
sim, a todo momento. Em um dia de sol
doí? sim, dia de sol, chuva, frio, até no quentinho do coberto doí! As vezes
com mais intensidade, as vezes bem suave quando me distraio com outras
coisas. Foi então que precisei amar
minha dor, vi que era o único jeito que tinha de continuar vivendo, ou sofria
até chegar ao óbito ou aprendia e seguiria em frente. Resolvi aprender. Desde
então, minha dor é minha companheira, minha amiga, minha parceira. Deixou de
ser minha inimiga no momento em que ao invés de xingar eu abracei, aceitei como parte de mim, então
todos os dias eu busco administrar com sabedoria e tento minimizar as
consequências.
Sempre que meus olhos enchem de lagrimas independente da
situação, a dor é a primeira se manifestar, não importa o momento e nem onde
estou, a dor e a saudade estará sempre presente em minha vida.
Nesse momento estou conhecendo minhas forças, por que em
outro momento no passado, já me senti fraco.
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