terça-feira, 15 de setembro de 2015

"Vegas"

Um encontro descontraído, com um significado incrível...

Como esquecer um dia desse, uma vez por ano tentamos reunir os elementos com características diferentes, mas que unidos esquecem-se da vida rotineira e se esbaldam em piadas, risadas e resenhas com histórias de todas as épocas, vou classificá-los como Água, Fogo, Terra, Ar e Coração. Dessa vez o encontro foi marcado para as vinte horas, com objetivo de sempre, sem combinar nada, apenas a resenha e as bebidas, em meio às resenhas de play Center, quermesses, escolas, baladas, futebol, mulheres e entre outras, fizemos vários duetos entre “farol das estrelas”, “coral de anjos”, “valeu” e etc.., o karaokê traz a nostalgia de diversas situações, em vozes semi - profissionais de quem nunca cantou em lugar nenhum rs... as horas passam voando e quando o papo é bom passa mais rápido ainda, Água com algumas responsabilidades a mais, com suas gotas a sua espera tratou de cuidar de seu abastecimento, pois no seu inconsciente já imaginava que a noite ia ser longa e que estava só começando a diversão, já o Fogo por sua vez já estava pronto para queimar em qualquer lugar que poderíamos ir, sempre disposto e vê a amizade como algo verdadeiro, uma faísca e ele inflama, já a Terra com sua postura cuidadosa aceita as propostas vinda por seus companheiros sempre visando lugar tranquilo para não prejudicar as coisas boas que já foi plantada, e por fim o Ar alimentando todos para que a noite terminasse bem. Já se aproximando das onze da noite, comemos algumas pizzas e tomamos diversas bebidas, o consumo se aproximava de um salário, a noite estava perto de acabar para nós, agradecemos por mais esse encontro, já está na hora de ir... na conversa de despedida, valores a ser pago e o desejo de continuar a diversão estava no olhar de cada um, até que o “mestre” Água teve uma ideia, por que não sair de fininho e investir esse valor em outro lugar? Rs... a gargalhada veio espontaneamente, os olhares de “maldade” brilharam, e de imediato Ar pegou seu celular e saiu falando, e disse: encontro vocês lá fora, “Alô Mãe”. Terra no embalo usou do charme e saiu falando sozinho, passou na portaria e disse: vou tomar um ar fresco aqui está muito abafado, Fogo usou de fumante saiu lentamente agradeceu o garçom e pediu para fumar, já o Água sendo mais ousado foi até o caixa pediu um chiclete e pediu para marcar na mesa quarenta e nove e saiu em direção ao estacionamento...entramos no carro e as risadas não tinham fim, seguimos para outro evento, com destino à Vegas, que duraria mais seis horas, com muitas risadas, com fotos memoráveis e segredos revelados. É por essa e outras, agradeço vocês pela animação e por proporcionar momentos inesquecíveis, que ajudaram e ainda ajuda a manter meu sorriso. E como o próximo evento foi em “Vegas” não poderei contar, pois  já diz a lenda. “O que acontece em Vegas, fica em Vegas...” e a história continua...

Água: Importante nessa união traz a graça e as experiências adquiridas nas suas diversas situações, um líquido experiente que traz a juventude, quando estamos com sede, mas muitas vezes é a salvação.

Fogo: Maturidade evoluída da forma diferente, dedicado com seus afazeres, talvez não saiba que seu poder de fogo pode queimar alguém, porem em uma noite fria ele é como seu irmão é ele que aquece sua noite e seu coração.

Terra: Muitas pessoas não percebem o valor da terra, a cada dia que passa a terra valoriza de forma global, uma vez conquistada você só perde se quiser, pois jamais ela te abandona. É a conquista de coração que atravessa geração.

Ar: Acredito que é a evolução ajuda a mover as águas de grandes mares, ajuda a aumentar fogo de um balão, e estar presente em toda terra para qualquer tipo produção.


Coração: Um pequeno espaço que uni milhares de Irmãos.

sábado, 5 de setembro de 2015

"Coadjuvante"

Às vezes um coadjuvante se torna um personagem principal no decorrer da história...
Como o Robin na vida do Batman, como o skeeter valentine na vida de Doug Fanny, até mesmo o Zé pequeno na época de “Dadinho” na vida do Bené.
Para voltar sorrir, para voltar a andar e para não desistir tive alguns coadjuvantes nessa minha caminhada de superação.

Começamos nossas aventuras através de desenhos compartilhados, não assistir desenhos... Mas desenhar, expor nossas ideias em uma folha de papel, perdíamos horas fazendo copias de desenhos de revista, foto de jornal, desenhos de TV e etc... Só para se divertir, na verdade não perdemos, ganhamos horas fortalecendo essa amizade, crescemos e ficamos um pouco distante fisicamente porem próximos e fiéis no coração, tivemos algumas histórias... Nunca fomos bons em futebol, mas treinávamos no famoso Pelézão, buscando aquele sonho que a maioria dos garotos tem, (ser jogador de Futebol) com vários amigos, íamos fazendo bagunça dentro do trem, cinquenta minutos de pura diversão, crescemos tão próximo, mas não tínhamos as mesmas condições, “não estou falando de dinheiro, mas isso nesse momento não tem importância” rs.. Ele seguindo a linha do Robin não estava em todos os capítulos da minha vida, mas nos que estava fazia a diferença positivamente, com as manias do skeeter Valentine não éramos nada parecidos, mas é um fiel amigo com boas ideias e conselhos positivos e nessa situação de dificuldade na minha vida, ele deixa de ser um coadjuvante menino e vira um principal em meu destino, dando força e coragem como um irmão. Estamos distantes devido à vida corrida, trabalho, namorada, outros interesses e educação, após a confirmação que não haverá movimento no braço e caminhar com cadeira de rodas seria minha nova opção o desespero veio à tona, o grito de socorro estava explicito nos meus olhos, entre tantas visitas já esperadas, ele aparece sem nenhuma explicação, não com palavras de dó, curiosidade, nem por educação e sim com motivação, “vamos lá! Bora sair dessa situação? Você é forte! Tenha Fé”. Em pensamento te agradeci, assim que peguei em sua mão, dei um sorriso sem graça, e percebi que tinha mais um irmão. Depois de anos soube que saiu mais cedo do serviço alegando acidente com seu irmão, lagrimas caiam desesperadamente e mesmo não sendo tão presente veio dar esperança e força aquele que estava descontente. Dias depois dessa situação, veio me trazer um presente (foto) e disse: “esta aqui vacilão um presente pra você não esquecer...” realmente não esqueci em momentos que eu poderia desistir, lembro que tem pessoas como você que me fizeram... E fazem-me sorrir. Lembro-me dos desenhos compartilhados, hoje eu já deixei de lado, e não sigo mais a tradição, já você abraçou como profissão, fez da arte seu ganha pão, um orgulho para seus irmãos, criou família e seguiu para outra direção, tenho orgulho de ter você como amigo. Agradeço por você existir.


A importância do coadjuvante é tão relevante quanto o papel principal, a diferença que esperamos muito do principal, então o coadjuvante vem nos surpreende, e deixa o principal em segundo plano.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Viagem

Caminhos, desafios, histórias...cada caminho uma história e cada história um desafio cada desafio um aprendizado.

Partimos para o sul de minas com objetivo de apreciar a cerimonia e dedicar aos noivos felicidades até que a morte ó separe, após muita festa, diversão e churrasco a hora de partir estava próximo, e seria mais um final de semana perfeito. Algumas horas antes de voltar para a cidade de pedra, decidir brincar com o futuro jogador de futebol, em meio a dribles e gracinhas, pisei em falso e quebrei o pé, na hora parecia apenas uma torção... seguimos para o pronto socorro mais próximo, tiramos um raio X e foi comprovado fratura no metatarso na falange do pé esquerdo rs.. Fui encaminhado para um hospital e lá mesmo coloquei gesso, e ganhei um atestado de 30 dias. Seguimos para o primeiro desafio... Dali seguir para a rodoviária e já sabia que a viagem seria longa... não podendo usar muletas e não podendo por um pé no chão, fui igual a um “saci maneta” após seis horas de viagem com atrasos, chegamos meia noite na rodoviária... agora seria o caminho mais intenso, dependíamos de condução e faltava poucos minutos para encerrar o expediente do transporte e ainda iriamos pegar Metro, Trem e ônibus, seguimos no pula-pula com um pé só e chegamos cansados no metro, mas chegamos.., depois subi uma escada rolante e desci mais dois lances de escada, corre que o próximo trem será o último do dia, o corpo já cansado da viagem longa e a paciência esgotada, sigo pulando e sorrindo a cada pulo, o trem já está na plataforma ouço no rádio de um guarda.. “Segura o Trem que temos um deficiente para seguir viagem” ufa chegamos, agora falta só mais algumas estações e já estamos na nossa cidade...não! O caminho de chegar em casa ainda nos prepara mais um desafio, em meio a bate papo e argumentos sobre a situação ouve - se aquela voz cansada: “esse trem não seguirá viagem manutenção nas linhas, por favor desembarcar, para seguir viagem ônibus em frente à estação” o choro interno estava a uma gota para sair, a perna já não aguentava mais pular, por se tratar do último trem daquele dia, o ônibus na estação também seria o último.  Do trem até o ônibus estimativa de três minutos, mais no meu caso estimativa de vinte e cinco minutos, subi o primeiro lance de escada e parei, uma pessoas chamou o guarda que trouxe uma cadeira de rodas, chegamos até o elevador e terminamos de subir, porem na parte externa da estação não tinha elevador, são quatro lances de escada descendo, e apenas um guarda para terminar essa caminhada, ouço o motorista buzinando, alguém gritando para esperar, e o nervosismo tomando conta, já passa de uma hora da madrugada e eu na ponta da escada da estação não sabendo o que fazer, dentro de no mínimo uns cinco minutos reuniu um guarda municipal, um segurança da estação, um faxineiro e acredito eu que o cobrador do ônibus e eu suando cansado nos braços de quatro homens e sorrindo rs.. Em fim cheguei em casa, feliz e agradecido, com a voz no radio pedindo para segurar o trem para eu conseguir entrar, pelo segundo guarda que trouxe a cadeira de roda e ajudou a descer as escada, pelo segurança da estação que foi proativo para ajudar, pelo cobrador além de ajudar a carregar também poderia ter perdido o ultimo ônibus, pelo motorista que mesmo buzinando e querendo ir embora para poder descansar, assim que entrei no ônibus perguntou se eu estava bem e ainda contou histórias no caminho, e agradecer principalmente ao o Anjo que veio do meu lado o tempo todo, me levou no pronto socorro, foi no hospital,  minuto a minuto orientado e vendo a melhor forma de seguir esse caminho, servindo água para eu aguentar,  serviu de apoio a cada pulo, segurou minha mão quando eu descansava,  enfim agradecer ao abraço no fim total dessa viagem.

Apesar de todas as dificuldades, ainda existem pessoas de bom coração.   
Fazer o bem sem olhar a quem ;) não faz mal a ninguém